Descrição

Nome Popular: Coridora Albina, Corydora — Inglês: Sterba’s Cory
Família: Callichthyidae (Calictídeos)
Origem: América do Sul, rio Guaporé (Brasil)
Tamanho Adulto: 7 cm (comum: 4 cm)
Expectativa de Vida: 10 anos
Temperamento: Pacífico
Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 Litros)
Temperatura: 24°C a 30°C
pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: 2 a 12

Visão Geral:
Encontrado em rios menores e afluentes, bem como piscinas com mata inundada de águas suaves e ácidas. Os habitats são caracterizados por água de fluxo rápido com poucas plantas. Uma das Coridoras que suportam alta temperatura sem maiores consequências, devendo ser evitado manter em águas frias.

São respiradores de ar facultativos e possuem o intestino modificado e altamente vascularizado que evoluiu para facilitar a absorção de oxigênio atmosférico, podendo sobreviver em águas com baixo nível de oxigênio. No aquário você ocasionalmente poderá vê-los subir à superfície para tomar goles de ar.

Possui dois espinhos em suas extremidades junto as nadadeiras peitorais, este mecanismo serve como defesa contra predadores. Ao ser molestada, os espinhos são projetados ferindo o predador. Há relatos de que esta espécie possui glândulas de veneno em suas nadadeiras (principalmente peitorais) e parecem ser capazes de liberar uma espécie de muco venenoso de suas brânquias quando molestado por outros peixes (questionável). Os espinhos duros da nadadeira peitoral são capazes de perfurar a pele humana e uma ‘picada’ pode ser muito dolorosa, de fato, por isso deve-se ter atenção durante o manuseio.

Conhecidos por “piscar” os olhos, quando na verdade os olhos giram em suas órbitas causando a impressão de estarem piscando. Esta espécie possui senso olfativo bastante evoluído e seus barbilhões permitem que ela encontre alimentos enterrados no substrato. Como a maioria dos peixes gatos, é uma espécie blindada não possuindo escamas, apresentando duas fileiras de placas ósseas em cada lateral de seu corpo cobrindo a região da cabeça.

Considerados como peixes de “couro” e possuem uma camada bastante fina de muco epitelial externo, não suportando a presença de sal na água, podendo facilmente levá-lo a morte por desidratação devido a diferença osmótica criada.

Fotos e texto: Planeta Invertebrados